Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 22(6): e190211, 2019. Fig, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1102250

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a frequência de quedas, os fatores clínicos e físico-funcionais associados às quedas e à acurácia desses fatores para identificar risco de cair em idosos com deficit cognitivo. MÉTODO: Estudo transversal com idosos com deficit cognitivo identificado no Mini-Exame do Estado Mental. Variável dependente: histórico de queda nos 6 meses anteriores. Variáveis independentes: autorrelato de confusão mental, deficiência auditiva e visual, cansaço físico, fraqueza muscular, tontura, desequilíbrio corporal, insegurança para caminhar, diagnóstico de depressão, internações, quantidade de medicamentos de uso contínuo (formulário de pesquisa), massa muscular (circunferência de panturrilha), força de preensão palmar (dinamometria), capacidade funcional (Pfeffer) e mobilidade corporal (SAM-Br). Foi realizada estatística descritiva. Os grupos foram comparados com teste U Mann Whitney, os fatores de risco identificados por regressão logística uni e multivariada e a área sob a curva ROC (AUC) foi calculada para fatores associados. RESULTADO: 216 idosos com deficit cognitivo foram incluídos nas análises, dos quais 41,7% eram caidores. Análises de regressão multivariada indicaram que a queixa de deficit visual (OR=2,8; p=0,015) e de desequilíbrio corporal (OR=2,7; p=0,004) e a maior quantidade de medicamentos (OR=1,1; p=0,038) associaram-se às quedas. A AUC verificou fraca acurácia da quantidade de medicamentos para rastrear caidores (AUC=0,6 [0,5; 0,7]; p=0,028). CONCLUSÃO: os idosos com deficit cognitivo apresentaram alta frequência de quedas. As queixas de deficit visual, desequilíbrio corporal e polifarmácia foram preditoras de quedas. A rápida investigação desses fatores pode contribuir para a identificação de risco de cair de idosos com deficit cognitivo na prática clínica e em pesquisas. AU


OBJECTIVE: to investigate the frequency of falls and clinical and physical-functional factors associated with falls, and the accuracy of such factors to identify the risk of falling in cognitively impaired older adults. METHOD: a cross-sectional study with cognitively impaired older adults was carried out using the Mini-Mental State Examination. The dependent variable was a history of falls in the previous six months. The independent variables were self-reported mental confusion, hearing and visual impairment, physical fatigue, muscle weakness, dizziness, body imbalance, insecurity when walking, diagnosed depression, hospitalizations, continuous use medications (form from study used), muscle mass (calf circumference) and handgrip strength (dynamometry), functional capacity (Pfeffer) and mobility (SAM-Br). Descriptive statistics were applied. The groups were compared using the Mann Whitney U test, the risk factors were identified by univariate and multivariate logistic regression, and the area under the ROC curve (AUC) was calculated for the associated factors. RESULTS: 216 cognitively impaired older adults were included in the analysis, 41.7% of whom were fallers. Multivariate regression analyzes indicated that complaints of visual impairment (OR=2.8; p=0.015) and body imbalance (OR=2.7; p=0.004), and greater medication use (OR=1.1; p=0.038) were associated with a history of falls. The AUC found poor accuracy for quantity of medications as a screening tool for fallers (AUC=0.6 [0.5; 0.7]; p=0.028). CONCLUSION: cognitively impaired older adults had a high frequency of falls. Complaints of visual impairment, body imbalance and polypharmacy were predictors of falls. The early assessment of these factors can contribute to the identification of cognitively-impaired older adults at risk of falling in clinical practice and research. AU


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Programas de Rastreamento , Saúde do Idoso , Fatores de Risco , Transtornos Cognitivos
2.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 12(2): 81-88, abr.-jun.2018. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-914964

RESUMO

OBJETIVO: O delirium é uma das síndromes mais frequentes em idosos admitidos nas unidades de urgência e, apesar de apresentar sintomas e sinais bem estabelecidos, ainda há falhas de diagnóstico. Dessa forma, o objetivo do estudo foi adaptar o Abbreviated Mental Test Score (AMT) como teste de rastreio para delirium em idosos admitidos em uma unidade de urgência. MÉTODOS: Estudo transversal realizado no serviço de urgência de um hospital universitário em Brasília, Brasil, no período de abril a junho de 2014. Foram avaliados 90 pacientes de ambos os sexos, com 60 anos ou mais de idade. O Confusion Assessment Method (CAM) Instrument foi estabelecido como padrão ouro para diagnóstico de delirium. Foram aplicadas questões do AMT em versão traduzida e adaptada culturalmente, com quatro modelos distintos e outros reduzidos, todos comparados ao CAM a partir da curva característica de operação do receptor (ROC) (significância < 0,05; H0: ASC = 0,5) e à reprodutibilidade interavaliadores a partir do índice Kappa, por meio do SPSS, versão 22.0.0.0. RESULTADOS: A prevalência de delirium foi de 25,6%. O melhor dos quatro modelos do AMT apresentou sensibilidade de 78,3%, especificidade de 85,1%, com boa reprodutibilidade interavaliador (Kappa = 0,793). O melhor modelo reduzido foi o com quatro questões, com sensibilidade de 82,6%, especificidade de 82,1% e Kappa de 0,746. CONCLUSÕES: A adaptação do AMT (completa e reduzida) mostrou-se adequada como alternativa para o rastreio breve de delirium em idosos admitidos em unidades de urgência quando comparada ao padrão ouro, principalmente para pacientes desacompanhados e sem déficit cognitivo prévio.


OBJECTIVE: Delirium is one of the most frequent syndromes among elderly patients admitted to emergency units and, despite presenting well-established symptoms and signs, there are still diagnostic failures. Thus, the aim of the study was to adapt the Abbreviated Mental Test (AMT) as a screening tool for delirium in elderly adults admitted to an emergency department. METHODS: This cross-sectional study was conducted at the emergency department of a university hospital in Brasília, Brazil between April and June, 2014. We evaluated 90 patients of both sexes, aged 60 years or older. The Confusion Assessment Method (CAM) Instrument was considered the gold standard for diagnosing delirium. The complete translated AMT, administered in four different culturally adapted models, as well as condensed models, were compared to the CAM receiver operating characteristics curve (significance < 0.05; H0: AUC = 0.5). Inter-rater agreement was evaluated with the kappa test, using SPSS version 22.0.0.0. RESULTS: The prevalence of delirium was 25.6%. The best of the four AMT models presented sensitivity and specificity of 78.3% and 85.1%, respectively, with good inter-rater reproducibility (Kappa = 0.793). The best condensed model included four questions, with sensitivity and specificity of 82.6% and 82.1%, respectively, and a kappa of 0.746. CONCLUSIONS: Compared to the gold standard, the adapted AMT (complete or condensed) was adequate as an alternative for quick delirium screening in elderly patients admitted to an emergency department, especially for unaccompanied patients with no prior cognitive deficit


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Delírio/diagnóstico , Serviços Médicos de Emergência , Estudos Transversais , Sensibilidade e Especificidade , Serviços de Saúde para Idosos , Entrevista Psiquiátrica Padronizada
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA